sábado, 2 de julho de 2011

Como fazer um trabalho acadêmico?

Vamos, então?

Vamos!

1. Primeiro, é preciso ter em mente os motivos para a existência daquele trabalho. Como assim? Pois bem, se um professor solicita um trabalho de pesquisa sobre períodos literários, por exemplo, ele deve ter uma razão para isso que não seja só avaliar os alunos. Então, que tal perguntar ao professor "o que estamos procurando nesta pesquisa"? O (bom) professor terá uma motivação plausível como, por exemplo: "estamos procurando entender o momento histórico do Realismo no Brasil, para que vocês compreendam melhor o que levou os escritores a escreverem daquele jeito, naquele momento".

2. Que tipo de trabalho está sendo pedido? É um artigo? É uma resenha? É um resumo? É uma monografia? É importantíssimo ter a clareza do TIPO de trabalho que o professor pede, porque isso norteará a construção do trabalho, ajudando a se saber onde e como procurar. Como assim? Pois bem, um artigo é um texto muito diferente de uma resenha, por exemplo. Se eu não sei o que é uma resenha, não adianta o professor me mandar fazer isso e eu ficar desesperada! Eu tenho, primeiro, que pesquisar O QUE é uma resenha e COMO devo construí-la. Além de serem tipos textuais diferentes, cada texto tem um motivo também! A razão para resenhar é muito diferente da razão para se fazer uma monografia, em termos acadêmicos E de aprendizado!

3. Como começar? Pela experiência, percebo que é preciso começar pela organização do texto. Isso significa que, sabendo que tipo de texto é pedido e quais as razões para isso, saberemos DE QUE JEITO esse texto deve ser construído. Quero dizer: tem capa? O que precisa aparecer na capa? Quais as partes "formais" que aparecem no trabalho? O que deve aparecer em cada uma delas? Por que é assim?

4. E como escrever? Pois bem, pela experiência também, vejo que ORGANIZAR as ideias também é básico! Algumas pessoas têm uma ideia e simplesmente saem escrevendo, porque têm facilidade para isso (como eu, por exemplo). Já outras têm muito receio de escrever, por isso se travam, não sabem o que dizer nem como. Pois bem: organização! Em outras palavras, é preciso estruturar a "vida" do texto, partindo de elementos como:
a) O que eu já sei sobre o tema proposto?
b) O que eu não entendi e preciso pesquisar?
c) Quanto tempo eu tenho?
d) Qual a importância que esse tema tem ou pode vir a ter para minha vida profissional?

5. Diferenciar os elementos constituintes do texto! Como assim? Bom, uma "citação" é absolutamente diferentes de uma "referência bibliográfica". Eu preciso saber disso antes de começar a escrever, porque precisarei desses dois elementos no meu texto, cada um em seu devido lugar, cada um escrito e apresentado de um determinado modo.

6. Finalmente: não comprar trabalhos prontos!!!! Por que não???
a) Porque isso é atestar uma incapacidade que não é verdadeira. Se eu preciso pagar para uma pessoa fazer meu trabalho por mim é porque eu acredito que sou um incapaz, ou sou burro demais, ou preguiçoso demais, ou ruim demais para fazê-lo por mim mesmo. Baixíssima autoestima... E totalmente irreal! Se meu professor me solicitou determinado trabalho é porque acredita que eu e todos os colegas temos plenas capacidades de fazê-lo. Não é preciso pagar para ninguém fazer, porque eu mesmo tenho o conhecimento (ou as condições de adquiri-lo) dentro de mim. Afinal, estou ou não estou estudando? Se estou, alguma coisa (mesmo que mínima) eu já aprendi...
b) Porque isso é crime.
c) Porque isso pode nos prejudicar na instituição em que estudamos! Conheço o caso de uma pessoa que chegou até o último instante de sua graduação e apresentou um trabalho TODO copiado de sua própria orientadora! Ou seja, a pessoa cursou toda a faculdade, mas em vez de fazer sua monografia de final de curso, pagou para alguém fazê-la. O sujeito pago para isso simplesmente COPIOU um trabalho que encontrou e disse que fez o trabalho. A criatura que pagou nem se deu ao trabalho de saber quais as fontes de um trabalho tão magnífico. Quando entregou para sua orientadora, surpresa! Era plágio do texto da orientadora! O que houve com a pessoa? Foi expulsa da Universidade Federal, não recebeu diploma e não foi autorizada a voltar a estudar por lá... Lindo, não?
d) Porque o trabalho também é uma oportunidade de muitos aprendizados. E para que estamos nesta vida senão para aprender cada vez mais e coisas novas?

É isso, por enquanto. Em outra ocasião, darei mais dicas.


http://letrasemdestaque.blogspot.com/

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Amanda Gurgel

Hoje estou me sentindo estranha, triste, só, sei lá...
Quando ouvi o depoimento da professora Amanda Gurgel, meu coração palpitou, lágrimas desceram e uma revolta interior aflorou com tanta intensidade parecendo que eu ia desabar!!! Nossa!!!! Essa sempre foi a realidade da Educação no Brasil, por que deveria me abalar? Sempre, NÃO! As escolas públicas já foram de excelência e hoje em dia, algumas tentam resgatar isso! O que mais me apavora é que a situação parace sem solução. Políticos corruptos, desvio de verbas da merenda escolar, salários vergonhosos e por aí vai... E Eles, ainda compram carros, gastando o dinheiro que pagamos de impostos. Isso é uma vergonha!!!!!!
 
http://alfabetizareumaformadeamar.blogspot.com/

CD - A Arte de Contar Histórias

O CD - A Arte de Contar Histórias cresceu consideravelmente!!!
Estou muito feliz com isso e, quero partilhar com os interessados neste mundo encantado da CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS.
Um apanhado de conhecimentos adquiridos com a participação em vários cursos e oficinas: Contando Histórias sob vários pontos de vista; A utilização de recursos na Contação de Histórias; Criando suas próprias Hitórias; Abrir a História para o público; noções básicas de aquecimento/desaquecimento vocal; interpretação vocal e corporal; etc.
Email para contato: vidacavalcanti@gmail.com 

 http://contandoradehistorias.blogspot.com/

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Escolha sua Pós-Graduação a Distância ou MBA

Pós-Graduação a Distância com a qualidade e excelência em educação que só o Portal Educação e a UCDB podem oferecer. Obtenha conhecimento para estudo e qualificação profissional: faça uma Pós-Graduação pela internet e ultrapasse fronteiras dentro do seu próprio tempo.

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terça-feira, 29 de março de 2011

10 Regras para criar filhos delinquentes

10 REGRAS PARA CRIAR FILHOS…. DELINQUENTES
1ª Comecem cedo a dar ao vosso filho tudo o que ele quer. Assim ele convencer-se-á, quando crescer, de que o mundo tem obrigação de satisfazer todos os seus caprichos.
2ª Se, enquanto pequeno, o vosso filho utilizar expressões grosseiras, achem-lhe graça. Isso fará com que ele se convença de que é espirituoso e levá-lo-á a refinar a sua linguagem ordinária.
3ª Não lhe dêem educação religiosa nem lhe inculquem princípios morais. Esperem pela sua maioridade para que, feitos os 18 anos, seja ele a fazer pessoalmente a sua escolha.
4ª Evitem recriminá-lo, para que ele não crie um complexo de culpa. Estes complexos, como toda a gente sabe, não deixam que as crianças desenvolvam a sua personalidade.
5ª Façam sempre tudo aquilo que devia ser o vosso filho a fazer. Arrumem as suas coisas e apanhem o que ele deitar para o chão. Desta maneira se habituará a empurrar para os outros as suas responsabilidades.
6ª Deixem que o vosso filho leia tudo o que lhe vá parar às mãos. Tenham o maior cuidado em esterilizar os talheres, os pratos e os copos, mas deixem que o seu espírito se alimente de imundices.
7ª Discutam e zanguem-se em frente dele. Isso é muito útil para que ele se convença de que a família é uma instituição nociva e de que não deve qualquer respeito aos seus pais.
8ª Dêem-lhe todo o dinheiro que ele quiser. Evitem que ele o ganhe com o seu trabalho ou através do seu comportamento. Tem tempo. Deixem-no ser feliz enquanto é jovem.
9ª Satisfaçam todas as suas exigências ou caprichos, no que se refere a alimentação, vestuário e conforto, a fim de que o vosso filho não possa nunca sentir-se frustrado. As frustrações, como se sabe, não permitem que a personalidade se revele e torna as pessoas mais infelizes.
10ª Defendam sempre o vosso filho! Dos seus amigos, dos vizinhos, dos professores e até – principalmente – da polícia. É tudo gente desprezível que apenas pretende embirrar com ele…
(Adaptação de um panfleto da Polícia de Houston, Texas, distribuído há alguns anos a todos os habitantes da cidade)

link: http://educacao.aaldeia.net/regras-criar-filhos-delinquentes/

Poemas de Manoel Bandeira

ARTE DE AMAR

Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus - ou fora do mundo.

As almas são incomunicáveis.

Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.

Porque os corpos se entendem, mas as almas não.
Manuel Bandeira


Escuta, eu não quero contar-te o meu desejo
Quero apenas contar-te a minha ternura
Ah se em troca de tanta felicidade que me dás
Eu te pudesse repor
-Eu soubesse repor_
No coração despedaçado
As mais puras alegrias de tua infância!
Manuel Bandeira

quinta-feira, 24 de março de 2011

Tempo e espaço: há ou a?

Para marcar distanciamento no tempo ou no espaço, usa-se a preposição “a”, não a forma do verbo haver “há”. Esta indica o tempo decorrido, passado, e pode ser substituída pela forma “faz”.
É por isso que dizemos indiferentemente “Há dez anos que não se veem” ou “Faz dez anos que não se veem”.
Se não se tratar de tempo passado, o correto será usar a preposição “a”. É isso o que ocorre em construções como “A dois meses da eleição, o candidato sofreu um acidente” ou “Daqui a dois meses, haverá eleição”. Em ambos os casos, assinala-se não o tempo que já passou, mas um intervalo.
Uma construção como “a dois meses da eleição” exprime um momento anterior à eleição (esta ocorrerá dois meses depois desse momento). Ao dizermos “daqui a dois meses”, estamos estabelecendo um intervalo compreendido entre o ponto de partida e o ponto de chegada (de...a).
É comum haver confusão entre “há” e “a” quando o assunto é tempo. No caso expresso abaixo, porém, a confusão foi mais longe. Veja:
"Só que, nesse dia, por conta de um soluço geológico ocorrido milhares de quilômetros de distância..."
Aqui temos um caso claro de distância (espacial), em que só caberia usar a preposição. Se se tratasse de um “soluço geológico ocorrido há milhares de anos” (tempo), o verbo “haver” estaria corretamente empregado. A ideia, no entanto, era outra. Tratava-se de um “soluço geológico ocorrido a milhares de quilômetros”(espaço).
Veja, abaixo, a correção:
Só que, nesse dia, por conta de um soluço geológico ocorrido a milhares de quilômetros de distância...

link: http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/tempo-e-espaco-ha-ou-a.jhtm